15.10.05

Um mundão de gato e cão

Não! Não é que seja ruim a contra-mão
Nem penso que o arsênico seria são
Faz tempo que os “The Beatles” tão no chão
Notou que já não tiro o seu blusão?

E as mãos na tua mão já não estão
Que os sonhos se tornaram ilusão
Segredos como músicas reverberarão
Aos olhos transeuntes de paixão

Se esquivam se mantendo em solidão
Desmentem o que grita o ancião
Que traz o absinto pra canção
E jogam a hipoteca da mansão

Na ausência se desvenda a imensidão
Já sinto que o ambíguo é a questão
Dos olhos que há muito sem visão
“Desvivem” afrontando a comunhão

Pra ver se conseguia ter refrão
Usando quase a imaginação
Criando o que aprendi por criação
Resolvi só rimar com coração

P.S.: Sei que existem muitas outras rimas para “ão”, mas cuidado com os comentários, pode ter criança lendo. Acho que podia ter ficado mais poético, mas não queria esgotar as rimas em questão.

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