3.10.05

A prosa da massa com o músculo

De prosa, verso e viola
Num sei se vou ser dotô
Só sei que quando a caixola
Se abraça com o sofredô
As frase tudo se encaixa
E o mote pega valor

Das briga que nóis se debate
Que num sobra nem fulô
Das ditas que nóis se remete
Pros quinto do queimadô
Que vai lá no pé da serra
Pru mó de chorar com dor

Mas se o canto despontá
Pro lado do pensar só
Aí começa as bronca
De ter que amargar jiló
De ter vivido o confronto
Ou de viver quase que só

Nos prumo que as coisa toma
Faz mais quem fizer mió
Mas quando o corpo reclama
Aí quase nóis vira pó
Saudade da gente chama
Quem vê sente logo dó

Num quero fazê vexame
Nem quero dizê já vou
Num sei se a vida acaba
Nem sei porque começou
Só sei que vou é vivendo
Fazendo mote... sem rancor

P.S.: temos ponderado bastante?

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