17.3.10

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Antes de sair para o carnaval, tomei quatro taças de um vinho do Porto que comprei em Lisboa por € 9,00. Aqui, o mesmo custa R$ 102,00 e eu nunca o compraria (sóbrio), ou seja, só vou comprar em Portugal, mesmo! Caro é a passagem! Pois bem, só depois do consumo que descobri que a taça pra tomar esse tipo de vinho é diferente: menor e mais singela. Do jeito que eu enchi as taças como se fosse vinho tinto, já nem me lembro mais se foram quatro ou cinco.



A Inês é morta! Saí pra Olinda, pra Sé, pro Enquanto Isso na Sala da Justiça. Mais bebida, cerveja, calor da porra! E eu de NINJA PRETO!



O bom de sair disfarçado é que a gente tira onda com todo mundo e ninguém... nem, nem! Roubei lata de Skol da mão da galera. Dei (desculpem o trocadilho) um ninja na namorada. Bebi mais ainda (mais cerveja) e só não lutei no TeleCatch por que tava um calor da porra! Também, de ninja preto! A namorada me achou!



A diretoria do bloco também deu um ninja na gente e mandou duas orquestras: uma na frente pra levar a rafaméia e os lansudos e bêbados (incluo-me), e uma orquestra mais organizada que só arrastou os super-heróis (acho que ainda tem acento). Descemos a ladeira de São Francisco e rumamos pra casa de uma amiga! Feijoada di Grátis e mais bebida, Smirnoff Ice dessa vez.



Um amigo nosso chegou vestido do vulcano Spok de Star Trek... não resisti e mandei: Spok! Toca um frevo aí!



Bucho cheio, fim de tarde, fomos para o Recife Antigo. Encontramos uns amigos em um bloco na rua da Guia num momento em que iriam confrontar outro bloco. Meu camarada chegou pra mim e disse: “vamos enfrentar mermão! A gente tem três tubas e eles só têm 2 tubas”.



Confrontamos o bloco rival. Mais bebida, dessa vez foi uísque. Já à noite entramos no Centro de Apoio ao Turista, no Marco Zero. Tomei umas caipiroskas e comi carne-de-sol com macaxeira (mandioca para os sulistas e para os cearenses que foram pro Rio e pararam na Bahia). No banheiro, pra variar, a fila das mulheres dava voltas enquanto a dos homens tava uma beleza! Bom sem homem, 'mermão'!



Encontrei uma camisinha usada no chão do banheiro químico! Acho que rolou um love story gay. Uma bichada rapidinha no cubículo mictorial. Tem gente pra tudo! Eca!



Mais cerveja e táxi pra casa. Meu irmão! Andamos até a puta que pariu depois da ponte pra achar o táxi. Eu disse ao motô: mermão "vambora logo que amanhã eu tenho que tá cedo em Olinda"!



P.S.: a maioria das estórias relatadas me foi transmitida por quem presenciou essa saga etítica. Num lembro de quase nada!